Social Security

31 de março de 2010
Para trabalhar legalmente nos Estados Unidos, é necessário ter um Social Security Number (SSN). Através dele, o governo americano consegue identificar se você está apto a trabalhar, se paga os impostos, se você não está devendo, etc. Você precisa dele também pra abrir conta em banco, tirar carteira de motorista, conseguir crédito para a compra de um carro ou casa... Enfim, o SSN é como se fosse o nosso CPF.


Como tirar o SSN

Basta ir a um escritório do Social Security com o seu passaporte, I-94, documento de permissão de trabalho e o formulário SS-5 preenchido.

Para localizar o escritório mais próximo, clique no link: https://secure.ssa.gov/apps6z/FOLO/fo001.jsp - e digite o ZIP code (CEP) da sua cidade.

O ideal é que se espere pelo menos 3 dias da sua entrada nos EUA para aplicar, para que dê tempo do Departamento de Imigração Americano passar as suas informações para o Social Security Office. Além disso, eles também checam a sua situação junto ao SEVIS, por isso é necessário validar o seu visto antes. Se você aplicar antes que seja feito essa troca de informações, a emissão do Social Security pode atrasar, e em alguns casos nem ficar pronto.

Quando der entrada no Social Security você receberá um comprovante, que com ele você já pode trabalhar legalmente.

No entanto, muitos empregadores não sabem dessa regra e podem exigir o número do Social Security. Nesse caso o prazo de emissão é de 3 a 8 semanas. Em algumas cidades você consegue o número já em alguns dias, mesmo sem receber o cartão (muitas cidades da Flórida, por exemplo).

Se o seu Social Security demorar mais de 8 semanas para ficar pronto, é porque ocorreu algum erro, provavelmente por você não ter respeitado o prazo mínimo para aplicação. Nesse caso você pode tentar ligar, mas provavelmente irá precisar ir pessoalmente ao Social Security Office no qual aplicou, tentar resolver o problema.


Preenchendo o formulário SS-5

Primeiro de tudo, imprima o formulário em tinta preta e folha A4 branca. Escreva com caneta preta, sem rasuras e letra legível.

Preencha da seguinte forma:

1) Nome completo, sem abreviações, igual ao passaporte;
2) O seu endereço nos Estados Unidos. Coloque apenas um endereço permanente, se você tiver em um hotel provisoriamente, o seu cartão vai chegar e você não estará mais lá. Caso não tenha, verifique junto ao seu empregador se pode colocar o endereço deles, ou em último caso pague por uma PO Box;
3) Legal Alien Allowed To Work;
5) Não é obrigatório marcar;
6) Mês, dia e ano;
8a) Nome completo da mãe, sem abreviações, igual ao passaporte;
8b) Deixa em branco;
9a) Nome completo do pai, sem abreviações, igual ao passaporte;
9b) Deixa em branco;
10) No;
11 a 13) Deixa em branco;
14) Mês, dia e ano;
15) Telefone nos Estados Unidos;
16) Assine;
17) Self.
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Entrevista com Giuliano Furquim - DUBLIN, IRLANDA

25 de março de 2010
Giuliano Furquim é carioca, tem 26 anos, e voltou a pouco tempo de um intercâmbio de trabalho e estudo na Irlanda, onde ficou por um ano. Nessa entrevista ele conta todos os detalhes dessa incrível viagem.


Explique os detalhes do seu intercâmbio. Como ele funcionava?

Eu fiz um programa de 1 ano de curso de inglês, sendo 6 meses de aula e 6 meses de férias. O programa me dava o direito de trabalhar por 20 horas semanais durante as aulas e 40 horas semanais durante as férias. Eu não tenho certeza se esse programa ainda existe.

Estudei na Abbey college, que fica localizada na Dame Street, no centro de Dublin.


Porque você escolheu fazer um programa de intercâmbio na Irlanda?

Minha decisão quanto a Irlanda foi a facilidade e agilidade no ingresso do curso, eu estava com pressa, por isso esses fatores foram decisivos.


Chegando lá, quais foram as suas impressões?

Primeiro fiquei um pouco assustado quanto ao sotaque Irlandês. Quando cheguei fui direto a family host e no caminho tive a impressão de que Dublin seria uma cidade muito de interior. O taxista foi extremamente atencioso e já deu algumas dicas de locomoção do bairro que iria ficar. Depois ao chegar à family host tive informações melhores.


Além da parte boa, houve algo que você achou estranho ou não gostou?

Como qualquer outra cidade, tem bairros e pessoas preconceituosas, temos apenas que saber aonde não ir.


Se você pudesse escolher 3 características da Irlanda para aplicar no Brasil, quais seriam?

Transporte público eficiente, limpeza da cidade, e os pubsssss!


Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua viagem?

A troca de cultura entre várias nacionalidades.


E a pior?

Ter que trabalhar... Hehehe


Como é a sua rotina no intercâmbio? O quanto ela é diferente da sua rotina no Brasil?

Primeiro que temos que estar sujeitos a fazer todo o tipo de trabalho. Eu trabalhei em uma loja e também entregando jornal. Minha rotina era acordar cedo, trabalhar no horário comercial, sair e fazer o meu curso de inglês. Durante os finais de semana eu procurava viajar ou curtir Dublin (Parques principalmente).

A grande diferença é que na Europa em geral esses empregos pagam todas as contas.


A adaptação foi fácil/difícil? Qual o conselho que você pode dar para quem está indo a Dublin para ajudar na adaptação?

A adaptação mais difícil foi pelo sotaque irlandês, o resto é não ter vergonha e perguntar tudo. Ter muita cara de pau.

É muito interessante procurar moradia o mais rápido possível através do site www.daft.ie .


Qual era o seu programa preferido em Dublin?

Visitar os parques em geral e alugar um carro para viajar pela costa da Irlanda.


E a vida noturna?

Muito louca! Os irlandeses bebem muito, portanto tem que tomar cuidado pra não fazer feio. As noitadas são selecionadas e pra quem gosta de música eletrônica tem muitas after parties. Bom, pelo menos enquanto eu morava lá fazia muitas.


Quem for a Dublin não pode deixar de?

Conhecer os clifs, howth, malahaid, a costa da Irlanda... E tomar um porre de guinness!!!!
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Entrevista com Felipe Rangel - CLEVELAND - OHIO, EUA

23 de março de 2010
Felipe Rangel já pensava em fazer o programa Work & Travel USA desde 2006, mas por estar em um bom emprego na época, resolveu adiar a viagem. No ano seguinte, à vontade de fazer um intercâmbio falou mais alto, e finalmente a viagem saiu.


Porque você escolheu fazer um programa de trabalho nos Estados Unidos (Work & Travel)?

Por vários motivos, mas principalmente para adquirir fluência em inglês e conhecer o país e sua cultura.


Porque Cleveland?

Não há motivo, foi a oportunidade de emprego que surgiu.


Qual foi o seu emprego e quanto você ganhava?

Trabalhei de Life Guard (Guarda-Vidas) em um parque aquático indoor, e ganhava U$ 8,5/hora. O salário aumentava para U$ 12/hora quando eu fazia hora extra.


Chegando aos Estados Unidos, quais foram as suas primeiras impressões?

Achei os serviços públicos bem organizados e as pessoas bem-educadas, apesar de serem muito fechadas.


Além da parte boa, houve algo que você achou estranho ou não gostou?

A comida podia ser melhor...


Se você pudesse escolher 3 características dos Estados Unidos para aplicar no Brasil, quais seriam?

As estradas, a segurança, e os preços dos bens de consumo: Carro, roupas, e eletrônicos.


Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua viagem?

Não sei dizer o que foi melhor, tiveram várias coisas: Viajei de carro até Detroit para ver o show do Foo Fighters (foi show...), fui ao salão do automóvel, assisti a um jogo da NBA, pratiquei snowboard, fiz noitadas em Miami Beach, etc.


E a pior?

O frio em excesso e a neve atrapalham a fazer as coisas, apesar de ser maneiro. Também achei um muito chato pra mudar a data da passagem aérea na American Airlines. O atendimento foi péssimo, cada atendente cobrava um valor diferente.


Como é a sua rotina no intercâmbio? O quanto ela é diferente da sua rotina no Brasil?

Era diferente porque eu fazia muita hora extra no trabalho. Às vezes, trabalhava 18 horas ou mais por dia. Além disso, tinha que fazer compras de mercado e só parava para dormir.


A adaptação foi fácil/difícil? Qual o conselho que você pode dar para quem está indo a Cleveland para ajudar na adaptação?

A adaptação para mim foi fácil. Meu conselho é não esperar por várias opções de lazer na cidade, pois Cleveland não tem muito que fazer.


Qual era o seu programa preferido em Cleveland?

Ir aos pubs jogar sinuca, mas preferia viajar de carro nos finais de semana para conhecer as cidades próximas.


E a vida noturna?

Tinham vários pubs, mas as bebidas são um pouco caras comparadas ao Brasil.


Quem for a Cleveland não pode deixar de?

Ir ao museu do Rock n´roll e assistir um jogo do Cavs.
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Entrevista com Felipe Borschiver - SALAMANCA, ESPANHA

21 de março de 2010
Felipe Borschiver tem 23 anos, é carioca, estuda economia, e nessa entrevista ele conta sua experiência de 6 meses em Salamanca, Espanha, para estudar durante um semestre na Universidade de Salamanca.


Por que você escolheu fazer um semestre em uma universidade no exterior?

Para viver a experiência de morar sozinho em um país estrangeiro e a oportunidade de estudar economia em sob um ponto de vista diferente.


Por que a Espanha?

Não teve a ver com carreira. Não acho que a Espanha represente uma boa oportunidade para alavancar uma carrreira em economia (apesar de que já conheci pessoas que fizeram isso). Para mim a escolha já se resumia a um país europeu, pois sempre tive admiração e curiosidade sobre a Europa. Custo também não foi um ponto relevante, já que, dentre as opções de intercâmbio da minha faculdade, Salamanca era, se não me engano, a segunda mais cara (atrás somente de Nottingham, Inglaterra). Fiz uma mochilão para a Europa em 2005 e gostei muito da Espanha.


E por que Salamanca?

Queria ir para uma cidade que não fosse grande (afinal, procurava variar minha experiência de vida) e que fosse primariamente universitária. Acredito que em cidades menores existe a maior possibilidade de relacionamentos com os locais. Cidades universitárias são notórias pelos seus moradores jovens, normalmente abertos a estrangeiros.


Com quem e onde você morou durante o intercâmbio?

Em um apartamento que foi dividido com outros 2 espanhóis.


O que mais te impressionou na Espanha positivamente?

O clima espanhol é bem agradável. Inverno frio e verão bem quente, mas o mais importante pra mim é que raramente chovia. Beleza natural não é o forte da Espanha. Lá é um país com uma cultura antiga e diversa, um prato cheio pra quem aprecia arquitetura antiga, arte, museus etc. A comida também não é boa. Os espanhóis comem alimentos gordurosos e normalmente insossos. O povo é normalmente agradável, mas, como em qualquer lugar do mundo, há exceções.


E negativamente?

Acho que os espanhóis poderiam ser pessoas mais acolhedoras. A Espanha tem uma cultura bem tradicional, calcada na religião. Não que não saibam festejar, mas poucos se desprendem de uma moralidade meio antiquada. O país também não oferece centros de excelência acadêmica.


Se você pudesse escolher três características que gostaria de trazer da Espanha para o Brasil, quais seriam?

Investimento no turismo, distribuição de renda mais eqüitativa e ênfase na cultura.


Qual a característica dos brasileiros que você mais sentiu falta durante o seu intercâmbio?

Brasileiros são mais amistosos e liberais. O Brasil tem uma variedade e riqueza natural, incomparáveis e que fazem falta no estrangeiro (Os parques e florestas da Espanha são áridos e sem graça).


Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua viagem?

Morar sozinho no estrangeiro com ao mesmo tempo em que desfrutava da companhia de grandes amigos.


E a pior coisa?

Algumas brigas que tive com meus roommates espanhóis.
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